quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Hip Hop na mídia!

O meio musical nos dias de hoje carrega uma forte ambição pelo lucro, mas ainda existem pessoas que não deixaram de lado o prazer de criar música e arte, e tentam relacionar esses dois aspectos como algo bom para sua criatividade. Nesse raciocínio é que a cultura Hip Hop reconhece que a música é uma arma, e apesar de envolver uma relação financeira é capaz de influenciar o sistema, refletindo o comportamento de um grupo que carrega uma força de protesto, igualdade social e racial.

 O desenvolvimento do Hip Hop no Brasil começou em São Paulo.  Lá foram realizadas diversas batalhas e encontros de Hip Hop, de onde saíram artistas que hoje são muito reconhecidos, como Thaíde, Racionais MCs, DJ Hum, Rappin Hood e muitos outros. A maioria desses rappers surgiu da periferia, e no início de suas carreiras carregavam mensagens de revolta e exclusão, assim como aqueles dos subúrbios de Nova York, que foram responsáveis pelo nascimento das vertentes do movimento.

A febre da onda Hip Hop começou em São Paulo com o surgimento do break dance, em meados de 1984. Esse estilo de dança foi muito propagada pela mídia através de documentários, clipes, jornais e filmes que espalharam o movimento no Brasil, fazendo as pessoas conhecerem o movimento Hip Hop por completo. Com o passar do tempo, o rap veio ganhando cada vez mais espaço na mídia e na cultura brasileira. Quando o movimento começou a ficar conhecido, houve uma grande ascensão em todos os meios de comunicação. O break, como primeiro impulsionador, chamou muita atenção e foi utilizado por vários artistas em comerciais de TV. Além das propagandas, começaram também a divulgar o caráter social das periferias do Brasil, que não era algo muito mostrado na época. Além disso, também foram transmitidos muitos clipes de Hip Hop, documentários de grafite e campeonatos de dança, o que ajudou muito no crescimento dessa cultura. Em reportagens, matérias e artigos na internet, atualmente a mídia mais utilizada por todas as pessoas, podemos encontrar qualquer coisa sobre o assunto com uma infinidade de fotos e vídeos.


O movimento também teve uma forte influência midiática através da musica, com artistas americanos como Snoop Dogg, Tupac, Notorius Big e Afrikaa Bambaataa. Já no Brasil, após o surgimento dos Racionais Mc’s, os jovens da periferia os tomaram como ídolos e se identificam com a mensagem que eles cantavam, até porque eles também vieram dos guetos e transmitiam mensagens de igualdade e revolta contra o preconceito. Além do lado cultural do movimento, existe também um lado gangsta rap, que é um estilo que nutre a pose de mal, de “malandrão. Na fase do gangsta rap, a referência cultural do que deu início ao movimento foi deixada de lado, porque mostrava uma realidade que a massa não queria saber. Com essa fase, o movimento ficou com uma má fama, e o que antes era cultural, começou a ser focado nas drogas, nas gangues e nos crimes, fazendo com que o Hip Hop perdesse o espaço nos meios de comunicação de massa, tornando-se um movimento marginal. Só então na década de 1990, graças aos rappers que ainda carregavam consigo a verdadeira essência, a mídia encontrou uma oportunidade de usar o movimento como difusor da cultura de consumismo. Como exemplo dessa difusão temos o Eminem, que em seu álbum lançado em 2004 titulado como Encore, conseguiu vender em dois dias 122.459 cópias. Tornou-se uma demonstração explícita de como a mídia se apropriou da imagem do Hip Hop.  Porém, o Hip Hop não foi criado para massa, não foi desenvolvido para ser um movimento que ganhasse dinheiro, mas sim um movimento que pudesse trazer ajuda as pessoas que moravam nas periferias. Por conta da indústria cultural e da mídia, essa transformação, a expressão cultural (rap, break, grafite) deixou de ser cultural, pois começou a ser comercializado. Com toda essa mudança a indústria cultural alterou o verdadeiro conceito do Hip Hop, fazendo com que deixasse de ser a voz da periferia para servir os interesses do capitalismo, sendo assim, o Hip Hop deixando de ser um mero produto passando a ser um estilo de vida. Impulsionado pela moda, com sua pose de mal, suas maneiras de se vestir e agir, são formas de se expressar contra a sociedade, hoje são produtos muito relacionados com a moda, a maioria das vezes deixando de lado seus objetivos culturais. E como não dizer que o Hip Hop, principalmente o rap, não se tornou um produto, de acordo com a revista Rolling Stone, em 2003, o rapper Eminem só com o cachê de shows, embolsou cerca de 20 milhões de dólares, sem lançar nenhum disco. De acordo com a revista Superinteressante, a mídia e a publicidade foram às maiores beneficiadas com o uso da imagem do Hip Hop (rappers) em campanhas  publicitárias, elas aumentaram seu faturamento em 3,5 bilhões só em 2003.

         Nota-se que o movimento Hip Hop ao longo de três décadas, saiu da periferia impulsionado pela indústria cultural e veiculado pela mídia, transformando símbolos e adaptando-os ao consumo, deixando de ser uma cultura e tornando-se  mídia a partir do momento em que foi usado pelos veículos de comunicação. O rap que era pobre e excluído ganhou fama mundial, obteve vitória sobre as dificuldades e ainda tenta vencer preconceitos todos os dias.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Não sabe qual é o role? Confira!

Salve Salve rapaziada!
O post de hoje é pra você que vai passar o fds em casa, sem ter o que fazer! Se liga né.. O Groove Hip Hop te indica:

SEXTA-FEIRA 25/09

Av. Senador Vergueiro, 900, São Bernardo do Campo
O Porão é um Pub Underground de Ambiente Único, que Agrega Lazer, Conforto e muita Arte Urbana, e ele esta de Programação Nova.

Pick Ups:
DJ Rodrigo Silva

PROMOÇÃO DA SEMANA!!
H- $20 CONSOME $10
M- VIP até 00h, após $10

A casa abre as 22H, não vacila e chega cedo =]

 R.: Mourato Coelho, 1156- Vila Madalena- SP!
NOLA apresenta: ˜CLAP˜ - A nossa festa de sexta!
DJ KING + KL JAY!
*Idealização e promoção: Black Star
Valores:
Mulheres.: VIP até as 01h, após 15,00 entrada ou 50,00 consumação!
Homens.: 20 de entrada ou 60,00 de consumação
SÁBADO 26/09
 Endereço: Rua 24 de Maio, 38 Jardim Canhema - Diadema
Todos os ultimos sabados na Casa do Hip Hop de Diadema acontece o evento HIP HOP EM AÇÃO!
Com oficina de dj's, grafitti e sempre com participação de rappers!!
Para mais informações acesse a página da galera da Casa do Hip Hop e fique ligado aqui, além do blog e nosso twitter @hiphop_groove
DOMINGO 27/09
Rua Scuvero, 282 - Liberdade, São Paulo
Pré-lançamento do documentário O Rap Pelo Rap dirigido por Pedro Fávero. 
Confira o trailer:
Shows com:
Síntese
Zero Real Marginal (ZRM)
Ingles
DJ DanDan

Até as 16:30, entrada colaborativa de R$5,00; depois R$10,00.
 
[SOBRE A EXIBIÇÃO DO FILME]
A capacidade da Casa é de 700 pessoas, mas na sala de exibição cabem 50, então distribuiremos os ingressos antecipadamente na própria Casa Fora do Eixo.
Mais informações:

Casa Fora do Eixo São Paulo
CASA DO HIP HOP - RIBEIRÃO PIRES!
 

 Endereço: Rua Atílio Innocenti, 160 - São Paulo/SP
Rael e DJ apresentam show da nova turnê #Diversoficando no Baile da Disco na Vila Olímpia, em SP.
 
Abertura da casa: 23h30
Local: Disco Club

terça-feira, 22 de setembro de 2015

IDENTIDADE HIP HOP!

Salve salve, manos e minas!

Como nós já vimos nas postagens anteriores, o Hip Hop foi um movimento cultural criado pelos jovens negros e pobres a fim de acabarem com os problemas dos subúrbios novaiorquinos, como a violência desenfreada, o tráfico de drogas e todo o preconceito e falta de oportunidades sofridos pelas pessoas daquele lugar. Com o passar do tempo, o movimento se propagou de forma muito rápida e intensa, graças às suas diversas formas de se apresentar, como no Rap, na Dança e no Grafitti.
Conforme a cultura foi ganhando espaço, mais pessoas acabaram se atraindo pelo Hip Hop, e nem todas eram necessariamente pobres ou negras. Eram somente pessoas que se encantaram pela forma de como a cultura era representada nas ruas, e de como aquilo carregava uma essência íntegra e altamente expressiva.  
Pessoas de diversas etnias e classes sociais adotaram o Hip Hop como uma maneira de se expressar e começaram a fazer uso das gírias e das roupas largas, que deixaram de servir só para o conforto na dança e passaram a ser as principais características do estilo.
 O que antes só carregava a insatisfação dos negros com o preconceito e a desigualdade, passou a levar consigo mensagens das mais diversas origens sociais. Todos podiam participar! O branco, o negro, o rico, o pobre, o homem, a mulher, sem restrições! É claro que isso acarretou um tipo de "preconceito-inverso", e aqueles que antes se encaixavam "exclusivamente" na cultura Hip Hop, passaram a ter que dividir seus espaços com pessoas muito diferentes em criação ou estilo. Como exemplo disso temos o Eminem, um rapper que encantou o público através do seu talento e da sua paixão pela cultura Hip Hop, independente de ter vindo de uma família branca.  No início sofreu muito com o preconceito daqueles que diziam que "branco não serve para fazer rap", mas hoje tornou-se um dos rappers mais influentes em todo mundo.

Ainda assim seria incorreto afirmar que todos os negros e pobres se revoltaram contra os brancos-bem-de-vida que estavam os acompanhando. Muitos os incentivaram, e gostaram de ver que suas ideologias também podiam ser carregadas por outros grupos. O que os unia era o som, a música, a dança e todo o sentimento que vinha junto delas. A união deixou de ser pela revolta e passou a ser pela arte. A arte de se expressar, a arte de criar músicas para protestar e a arte de ter espaço nas ruas para grafitar e propagar suas mensagens.

Atualmente, o Hip Hop se tornou um universo muito mais amplo comparado com aquele de seu surgimento. Jovens de todas as idades, cores e classes sociais se encantam por essa cultura, porque nela encontram espaço para serem o que quiser, falarem o que quiser e se divertirem como quiser.

O jovem de hoje se apaixona pelo Hip Hop em sua essência! Conhece as suas origens, acompanha suas evoluções e o reinventa. Não é por acaso que hoje o rap é misturado com samba e soul music! E nem que muitos novos estilos de break dance tenham sido criados! Depois de misturarem pessoas, viram que misturar estilos também funcionava bem, e apesar de todas essas mudanças, a cultura Hip Hop eterniza o reflexo de um grupo que luta pela mensagem de união, paz, amor e diversão. Independente de classe, cor ou religião. 

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

ARMA PARA OS ESQUECIDOS!

Cultura Hip Hop? São aqueles favelados que ficam rodando no chão? Riscando as paredes e usando aquelas roupas largas?

   Esses são os típicos comentários de pessoas que não conhecem a cultura e acabam criticando o estilo de vida de seus seguidores, sem ao menos conhecer suas Origens. Desde sempre, o Hip Hop é considerado como "cultura de pobre e negro" por se originar na periferia.
O que talvez você não saiba é que muitas manifestações culturais vieram dos negros! O Hip Hop é uma delas e hoje atinge diversas etnias e posições sociais. Entretenimento, liberdade de expressão e mensagens de conscientização são os principais objetivos dessa cultura, e esses são importantes fatores que agem contra a exclusão social na periferia, onde faltam muitas oportunidades.
O Hip Hop tornou-se um movimento que atrai muitos jovens todos os dias! Eles se agarram a essa cultura por ganharem mais esperança e resistência para sobreviver na realidade da periferia, onde a violência, o desrespeito e a falta de perspectivas de uma vida melhor são partilhadas por todos. Encontram na cultura uma forma de fugir dos problemas e alcançar autonomia!
O Hip Hop vai muito além de um movimento cultural. Ele pode ser considerado uma conquista emancipadora de um povo visto como marginal pelas gírias e pelo modo de como expressa suas mensagens, sempre combatendo os muitos problemas do cotidiano dos jovens negros. Para ajudar a enfrentar o preconceito é preciso coragem, e as mensagens passadas através do Rap retratam as dificuldades a serem superadas por essas pessoas todos os dias. A Dança veio para o  entretenimento em meio a tantas dificuldades, e o Grafitti trouxe consigo o direito da liberdade de expressão sem fronteiras.

“O pobre não fala, ele cumpre a lei. O pobre não toma, ele pede, se humilha. E o rap não pede nada. O rap vai falando, falando de montão. Então, pros caras, isso aí é tipo uma revolta, uma conspiração dos pobres, dos pretos, dos favelados. Então, aí vem a bronca em cima dos Racionais. Essa comunidade toda aqui, ó, não pode falar nada, eles tem que trabalhar, comer mal, ganhar mal e ficar na moral. Nós somos tipo uns representantes."
(Mano Brown, Racionais, 2015)

   Assim, o Hip Hop é a voz dos oprimidos! Salva vidas, e se torna uma forma de viver que visa protestar as injustiças sofridas pelos negros e pobres, buscando o fim das desigualdades em questões sociais e raciais.
Um dos Gêmeos, grafiteiros paulistanos conhecidos mundialmente, fala sobre a missão dos movimentos do Hip Hop que estão sempre presentes em sua arte: 

“Se o cara segurar suas mãos para grafittar, você canta, se tapar sua boca, você dança. O importante é continuar dizendo a verdade”

Muitas pessoas que se envolveram com a cultura Hip Hop encontraram uma forma de fugir das drogas, do crime e da violência. O Rap oferece a elas uma maneira de protestar, de ganhar voz ativa e vencer os problemas da comunidade.
Muitos rappers paulistanos relatam o sentimento que os foi transmitido através dessa  cultura. Como exemplo temos Marcello Gugu, que fala da influencia do Hip Hop na vida de muitos jovens da periferia para um entrevista para revista Vai da Pé.

“O que a gente faz é arte”


No Grafitti não seria diferente! Criado como forma de protesto para dar alma às reivindicações da periferia, além da música, tem um caráter denunciativo e expressivo da realidade. Uns vêem o grafitti como uma arte urbana reconhecida internacionalmente, que além de protestar faz com que as pessoas reflitam e estimulem seu lado crítico com situações que por vezes passam despercebidas. Porém, nem todos enxergam assim, e apontam o grafitti como sinônimo de rabisco e exagero.




Grafitti de Paulo Ito: um grafiteiro paulista que retrata sempre em sua arte a exclusão social vivenciada pelos menos favorecidos.

Muitas Casas de Hip Hop foram criadas para dar apoio as periferias e estimularem a cultura, a literatura e o acesso a educação, mesmo em meio a tantos problemas sociais.
Tudo que envolve o Hip Hop é isso! Todos estão ligados no combate ao preconceito, lutando pela inclusão dos jovens, das mulheres, dos negros, dos pobres e de toda classe desfavorecida! O Hip Hop ganha espaço, quebra resistência, vence o preconceito e salva vidas! Mesmo que muitos não entendam e venham julgar, a cultura continua viva entre gerações, acesa nos corações que se abriram para adotar o Hip Hop não como uma música ou uma dança, mas como um estilo de vida que busca a igualdade e a liberdade para todos!

 


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A ORIGEM DO HIP HOP

 Salve, salve!


Muitas pessoas, na maioria das vezes leigas sobre o assunto, acreditam que o Hip Hop é apenas mais uma maneira para entretenimento. Elas não estão erradas, afinal Hip Hop também é diversão, porém suas origens sociais vão muito além disso.
Nos EUA, mais precisamente entre os subúrbios de Nova York como Bronx e Brooklyn, encontra-se o berço do Hip Hop.

Bronx em 1974.

   Esses subúrbios eram verdadeiros guetos e sofriam dos mais diversos problemas sociais, como racismo, tráfico de drogas e armas, violência desenfreada, carências na infra-estrutura, precariedade na educação e baixíssima remuneração para as pessoas de pele negra. No cenário que antecedeu a origem do Hip Hop encontrava-se em ação o revolucionário e polêmico Partido dos Panteras Negrasque tinha em sua formação importantes nomes como o de Martin Luther King e Malcolm X. Esse e muitos outros movimentos possuíam em comum a luta pela emancipação, liberdade de expressão e igualdade aos negros, que ainda sofriam com as seqüelas da escravidão naquela época. 


Após a morte de Martin Luther King e Malcom X, o Partido dos Panteras Negras se via derrotado. As comunidades afro-americanas se viam desiludidas e até ameaçadas caso ousassem destacar outro militante ativista do movimento negro. Ainda que tivessem conquistado melhorias no decorrer das marchas, faltava muito para frearem a "America Branca", impondo respeito e igualdade de direitos entre ambos.

Os jovens encontravam na rua o único espaço para divertimento e diversão, e geralmente a única opção que lhes restava era a entrada no mundo das gangues (ora formando parte de alguma, ora fora delas, mas sempre conhecendo os territórios e as regras impostas pelas organizações criminosas), as quais se confrontavam de maneira violenta na luta pelo domínio territorial. Todo o ambiente social que envolvia aqueles jovens era intenso e violento demais, o que acabou por gerar a indignação e ódio de muitos.

Em 12 de novembro de 1973 foi criada a Zulu Nation, cuja primeira sede estava situada no bairro do Bronx. A Zulu Nation é uma ONG que tem como objetivo acabar com os vários problemas dos jovens dos subúrbios, especialmente com o problema da violência. Começaram a organizar “batalhas” não violentas entre gangues com um objetivo pacificador, consistindo em uma competição artística. 

Nesse contexto foram formados também grupos de música (dj's), dança (break e street dance) poesia (rap) e pintura (grafitti). Nasciam assim as 4 vertentes do Hip-Hop.



Os DJ’s Afrika Bambaataa, Kool Herc e Grand Master Flash foram os primeiros pioneiros da cultura Hip Hop. Observaram e participaram dessas expressões de rua, e tiveram a iniciativa de organizar festas nas quais essas manifestações podiam ser livremente expressadas.



Você sabe quais foram os nomes mais importantes na Origem do Hip Hop? Confere aí em baixo!


Afrika Bambaataa: Fundador da Zulunation e um dos pioneiros da divisão da cultura Hip Hop que conhecemos hoje.


Dj Kool Herc: Conhecido como o pai e criador do Hip Hop como som.

GrandMaster Flash: Como um dos pioneiros do Hip Hop, Flash inovou os estilos dos DJS, assim como as ferramentas de mixagem e scratch.


SugarHill Gang: Primeiro grupo de rappers criado no início dos anos 80. Foram os primeiros a implantar o rap (rhytmn and poetry) como estilo no cenário musical.

Dj Hollywood: Dj e rapper, foi o primeiro a mandar rimas de improviso sem escrever.

Wild Style: Primeiro filme de Hip Hop, lançado em 1983.

O que antes era uma cultura restrita aos negros, hoje se espalhou pelo mundo inteiro. Pessoas de todas etnias e classes sociais adotaram o Hip Hop não só como uma forma de expressão e libertação, mas como um estilo de vida movido pelo amor e respeito a cultura e toda sua história. 



Viva a cultura Hip Hop!




quinta-feira, 10 de setembro de 2015

HIP HOP NÃO É MODA, É CULTURA!

  O Hip Hop é uma cultura artística que surgiu em meados de  1970 nos Estados Unidos. A tradução literal desta expressão é  "balançar os quadris". É considerado um movimento cultural, pois proporcionou a manifestação dos povos negros e pobres nos momentos de crise. A partir disso, cresceram as marchas favor das periferias, pois  estima-se que se o movimento levasse novas concepções de vida para aqueles que vivem à margem da desigualdade, encontrariam a liberdade de expressar seus sentimentos, ideais e a realidade social do povo negro em forma de um estilo musical/modo cultural. O Hip Hop educa e atrai as pessoas para o lado da cultura, buscando trazer conhecimento através da dança, da arte, da música e de suas mensagens.

“O rap é a voz dos sem voz, é a luta armada de idéias e soluções para a maioria escondida da sociedade que, pra os boys (no sentido de rico), o preto e o pobre não têm valor, mas o nosso dinheiro sim.”




  Escolhemos como nome de nossa página “Groove”, mas por quê? No Hip Hop, Groove significa a cultura que é lembrada por todos, que precisa ter mais voz, e pode significar também as partes  repetidas de uma música, sendo uma característica da cultura que passa de geração a geração e não perde sua essência através da sua repetição, buscando igualdade social e trazendo boas experiências. Retrata sem pudores e quantas  vezes necessário que somos todos iguais e que a cultura Hip  Hop interliga outros gêneros culturais. Por meio das músicas  são passadas as mensagens para ajudar a acabar com o preconceito. Buscamos atingir não só o público que já entende  sobre o assunto, mas sim todos aqueles que buscam por conhecimento de novas culturas.